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Enoturismo

Museu

As Caves Santa Marta dispõem atualmente de excelentes instalações no antigo Armazém 0022, que pertenceram à Casa do Douro, para proporcionar uma visita guiada às antigas Destilarias e às Caves de Vinho do Porto.

Aqui poderá ver, num ambiente tranquilo e acolhedor, algumas peças com interesse museológico enquanto prova e conhece os nossos vinhos.

Também temos uma grande sala de jantar rústica, para receber grupos de visitantes, onde poderão usufruir de um espaço simpático, e assim apreciarem melhor a gastronomia regional.

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HISTÓRIA DO ARMAZÉM 0022

A 24 de Março de 1947 a Federação dos Vinicultores da Região do Douro – Casa do Douro – anunciou a construção de um armazém em Santa Marta de Penaguião, designado 0022, tendo como base de licitação a quantia de 4.495.300$00. No fundo consistia em construir dois bonitos edifícios em xisto.

No primeiro, estariam cubas vidradas para uma capacidade de 2.500.000 litros. No segundo, ficaria a casa do encarregado com arrecadação, um armazém com balseiros e cascos para vinho e uma importante destilaria para “a queima” dos excedentes dos vinhos da Região do Douro.

DESTILARIA

Na destilaria, agora recuperada, composta por um conjunto de três imponentes alambiques em cobre, com sistema de caldeiras aquecidas a lenha e revestidas em tijolo refratário, destilaram-se vinhos para a obtenção de finíssimas aguardentes vínicas, que serviriam, mais tarde, para fazer o famoso Vinho do Porto.

Neste local, para além do encarregado, trabalhavam 6 destiladores, repartidos em 3 turnos, 24 horas por dia, durante todo o ano. O rendimento diário desta destilaria atingia as 10 pipas de aguardente, que eram transportadas em cascos para o cais do armazém. Em 1964, deu-se aqui um violento acidente, com uma explosão seguida de forte incêndio no edifício. No desastre, tirando os elevados prejuízos materiais, felizmente não se registaram danos pessoais.

O rendimento diário desta destilaria atingia as 10 pipas de aguardente, que eram transportadas em cascos para o cais do armazém. Em 1964, deu-se aqui um violento acidente. Precisamente às 3 horas da tarde do dia 4 de Setembro, ouve-se uma terrível explosão seguida de forte incêndio no edifício. No desastre, tirando os elevados prejuízos materiais, felizmente não se registaram danos pessoais.

Em 1999, as Caves Santa Marta adquirem o Armazém 0022, procedendo ao restauro do imóvel e equipamento, criando condições necessárias para que os visitantes possam desfrutar destes elementos da tradição e ruralidade num património vernacular, envolto de uma paisagem única.

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LENDA DE SANTA MARTA

Reza assim a história:

Num belo dia, o Conde de Guillon, de origem francesa, mandou incendiar a capela em honra de Santa Marta, padroeira da Região Demarcada do Douro.

Depois de ter cometido tão grande sacrilégio, apareceu-lhe a Santa que o castigou, mandando-o plantar e trabalhar a vinha. Cheio de remorsos e envergonhado, tapou a face com a mão direita. Aos seus pés apareceu um corvo que simboliza o Mal.

Virando-se para a cultura da terra e plantação da vinha, foi cumprindo ao longo do longo ano a sua pena. Na vindima, mais contente, como mostra já o seu rosto iluminado, oferece à Santa as uvas que foram fruto do seu trabalho. A sua alma está agora em paz.

O Mal, representado pelo desgraçado corvo, desaparece para dar lugar às pombas brancas e ao cordeiro que representam a paz e a pureza.

E foi assim que o Conde de Guillon foi o primeiro a granjear a vinha na Região Demarcada do Douro.

Esta lenda deu origem a um lugar chamado de Santa Marta de Penaguião, que não será mais do que a junção das palavras Santa Marta, a Santa; pena, o castigo; e Guião, o mesmo que Guillon em francês.

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